A presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas, desembargadora Nélia Caminha Jorge recebeu, na manhã desta segunda-feira (10/06), uma comitiva representativa da União Brasileira de Mulheres (UBN) e de representantes do Ministério das Mulheres do Governo Federal.
A reunião foi acompanhada pela ouvidora-geral do Ministério Público Estadual (MPE), procuradora Jussara Pordeus; pela coordenadora do Núcleo de Defesa dos Direitos da Mulher da Defensoria Pública Estadual, defensora pública Carolina Carvalho; pela deputada estadual Alessandra Campêlo; pela juíza auxiliar da Presidência do TJAM, Vanessa Leite Mota – dentre outras autoridades – e na ocasião foram debatidas iniciativas que visem à celeridade do julgamento de ações que têm as mulheres como vítimas no Amazonas.
Um dos casos citados foi o que vitimou, no final de 2023, a artista venezuelana Julieta Hérnandez. O processo que apura o caso tramita na comarca de Presidente Figueiredo, município onde ocorreu o crime.
Para a desembargadora Nélia Caminha Jorge, a violência contra as mulheres é um mal que precisa ser veemente combatido e todos os esforços neste sentido são urgentes e necessários. “Precisamos combater essa realidade e estamos engajados nesta causa, pois ela é urgente. Sobre o caso relatado, acreditamos que a priorização à tramitação deste processo é uma resposta que precisamos dar à sociedade e, ao que depender do Judiciário, isso será feito”, afirmou a presidente do TJAM.
A desembargadora Nélia Caminha Jorge lembrou que o Juízo do feito terá total independência para apurar as provas apresentadas nos autos, no entanto, a celeridade requerida é uma prioridade que será firmemente observada pelo Tribunal.