Entre os dias 31 de julho e 8 de agosto, a Polícia Federal (PF) destruiu cerca de 335 mil pés de maconha em 59 plantios localizados no Sertão de Pernambuco e regiões vizinhas. A ação faz parte das estratégias da Coordenação-Geral de Repressão a Drogas, Armas, Crimes Contra o Patrimônio e Facções Criminosas (CGPRE), órgão central da PF em Brasília, em conjunto com a Superintendência Regional em Pernambuco, com o objetivo de reduzir a produção e a circulação da droga na área.
Se processados, os pés apreendidos poderiam render aproximadamente 112 toneladas de maconha pronta para o consumo. Os cultivos ilegais foram identificados nos municípios pernambucanos de Salgueiro, Cabrobó, Orocó, Belém do São Francisco, Ibimirim e Serra Talhada, além de Manaíra, na Paraíba, e em localidades do Piauí.
A operação contou com o apoio da Secretaria de Defesa Social da Paraíba, por meio da Polícia Civil, e da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, com efetivos das Polícias Civil, Militar, Penal e Corpo de Bombeiros, além do suporte aéreo do Grupo Tático Aéreo (GTA). As incursões foram realizadas por terra e por rios, utilizando botes infláveis para acesso a áreas de difícil alcance.
A PF monitora constantemente o ciclo produtivo da cannabis para impedir a secagem e a distribuição da droga. As operações de erradicação têm impactado o abastecimento de pontos de venda, reduzindo crimes associados ao tráfico, como homicídios, roubos e conflitos por território.
Dados de operações anteriores
Em 2022, a PF erradicou 1,6 milhão de pés, evitando a circulação de 320 toneladas de maconha, além de apreender cinco toneladas e destruir 320 plantios. No ano seguinte, foram eliminados 618 mil pés, com 124 toneladas impedidas de chegar ao mercado e 168 cultivos destruídos. Já em 2024, até o momento, as ações resultaram na erradicação de 1,37 milhão de pés, bloqueio de 475 toneladas e eliminação de 260 plantações ilegais.
