Manaus avança na pauta climática com aterro sanitário

Manaus avançando na pauta climática é uma nova etapa que a cidade abraça com projetos inovadores. Às vésperas da COP30, o prefeito David Almeida vistoriou o andamento das obras do primeiro aterro sanitário municipal de Manaus. Esta iniciativa marca um momento histórico e reposiciona a capital amazonense na agenda climática, energética e ambiental do país.

O aterro sanitário está localizado no quilômetro 19 da AM-010, no bairro Lago Azul, e ocupa uma área de 67 hectares, projetada com quatro células sanitárias. Cada célula tem cinco hectares, totalizando 20 hectares de área operacional. Essa estrutura moderna é construída com rigor técnico que garante impermeabilização, drenagem e contenção adequadas, além do tratamento de efluentes e reaproveitamento energético.

A capacidade deste aterro será de absorver 2.600 toneladas de resíduos diariamente, e a vida útil está estimada em 20 anos, com um investimento entre R$ 20 milhões e R$ 25 milhões. Quando entrar em operação, prevista para fevereiro de 2026, será o primeiro aterro sanitário completamente adaptado à Resolução 430 do Conama no Norte do Brasil. Isso representa o encerramento de um passivo histórico de mais de três décadas relacionado ao antigo aterro controlado.

Durante sua visita, o prefeito David Almeida enfatizou a responsabilidade que Manaus assumiu para resolver um problema estrutural que foi negligenciado por muitos anos. “Recebemos Manaus com um aterro controlado que estava entrando em colapso. Essa é uma questão que perdura há mais de 30 anos e estamos aqui para solucioná-la. Estamos implementando o primeiro aterro sanitário da cidade de Manaus e resolvendo definitivamente essa questão histórica”, declarou.

O prefeito também destacou que essa nova estrutura será um dos pilares para a participação de Manaus na COP30, com resultados que são tanto concretos quanto mensuráveis. Ele afirmou: “Nos próximos dias, a COP30 começará, com o objetivo de reduzir a emissão de gases poluentes na atmosfera. Manaus está fazendo sua parte. Todo resíduo que chegar ao aterro será tratado adequadamente e abrirá espaço para uma usina capaz de aproveitar o gás gerado e produzir biometano”.

Essa mudança é vista como um avanço decisivo na transição energética da capital amazonense. “Atualmente, nossos veículos de coleta utilizam combustíveis fósseis, que são altamente poluentes. Com o biometano produzido aqui, vamos operar a frota com energia limpa, reduzindo significativamente as emissões poluentes. Manaus vai realizar sua transição energética utilizando o próprio biometano gerado no aterro sanitário”, completou o prefeito.

A infraestrutura do aterro foi planejada para garantir um ciclo operacional sustentável e de baixo impacto ambiental. O projeto inclui múltiplas camadas de proteção industrial, garantindo que não haja infiltrações no solo. O sistema de drenagem e as lagoas de chorume serão essenciais para garantir o tratamento eficiente dos efluentes, enquanto a captação e conversão do gás metano em biometano permitirá abastecer ônibus e caminhões coletores. Além disso, a água tratada será reaproveitada na hidrossemeadura e umectação das vias internas.

O secretário municipal de Limpeza Urbana, Sabá Reis, sublinhou o caráter transformador dessa obra. “Foi na gestão do prefeito David que o aterro controlado chegou ao fim da sua vida útil e a transição tornou-se obrigatória. Ele está entregando uma estrutura moderna, correta do ponto de vista ambiental e preparada para transformar o resíduo da cidade em economia”.

Sabá também destacou as implicações financeiras deste projeto para o futuro de Manaus. “A usina terá a capacidade de abastecer até 300 veículos por dia com biometano, proporcionando economia real para a cidade e constituindo um importante avanço na política ambiental”.

Com a conclusão da primeira célula prevista para o dia 15 de novembro e o avanço da obra em todas as frentes técnicas, Manaus se consolida como uma referência na Amazônia em gestão moderna de resíduos, produção de energia limpa e comprometimento com as políticas climáticas. Chegando à COP30 com entregas concretas, tecnológicas e alinhadas às metas globais de redução de emissões, Manaus está, sem dúvida, avançando na pauta climática.

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