Ilhática Amazônica é a mais nova exposição que celebra 20 anos da Galeria do Largo, destacando a produção artística do Amazonas. A Galeria do Largo, um espaço icônico em Manaus, recebe essa mostra que agrega mais de 50 artistas visuais, refletindo a diversidade e a riqueza cultural da região. Com curadoria de Cristovão Coutinho e Virna Lisi, a exposição propõe uma experiência imersiva que dialoga entre tradição e contemporaneidade.
A arte é vista como um território vivo, e essa exposição ilustra magnificamente essa ideia. As obras expostas incluem diferentes linguagens artísticas, como pintura, escultura, instalação, vídeo e grafite. A pluralidade da exposição é um testemunho da vitalidade e da força da produção artística contemporânea no Amazonas. Cada obra fala sobre as raízes culturais e as experiências únicas de seus criadores.
O curador Cristovão Coutinho enfatiza a importância dessa mostra ao dizer que é vital que o público vivencie a arte em sua forma atual. “A exposição Ilhática Amazônica é um retrato da arte amazonense em sua fase mais madura. Mostramos que nossa arte está pronta para novos espaços na esfera nacional e internacional”, afirmou. Essa mensagem é um convite para que todos conheçam e apreciem a riqueza estética do Amazonas.
Além disso, a participação de artistas indígenas e LGBTIAQ+ na exposição enriquece ainda mais a narrativa, proporcionando uma visão inclusiva e plural das expressões artísticas. A artista indígena Wira Tini, da etnia Kokama, sublinha a relevância dessa representação. Ela destaca que a arte indígena, frequentemente vista de forma reduzida, precisa ser reconhecida em toda a sua complexidade e diversidade.
A exposição também apresenta obras inovadoras como a instalação interativa ‘Pintacuia Migrante’, de Marcelo Rufino. Esta obra explora temas como deslocamento e pertencimento na Amazônia, questões fundamentais na sociedade contemporânea que reverberam no público. A arte contemporânea precisa comunicar, e esta instalação faz exatamente isso.
Outro destaque é Estevan Leonardo, que, ao exibir a obra ‘Gayola’, aborda as experiências da comunidade LGBTQIA+. Ele expressa sua alegria em participar da celebração dos 20 anos da Galeria, utilizando sua arte para inspirar outros e ressoar mensagens de acolhimento e inclusão.
A exposição Ilhática Amazônica é aberta ao público e ficará em cartaz até fevereiro de 2026, com entrada gratuita. Essa mostra é um marco importante no calendário de eventos da Galeria do Largo e oferece uma oportunidade imperdível para todos os amantes da arte. Venha conhecer a essência da arte contemporânea do Amazonas através da rica tapeçaria cultural que Ilhática Amazônica apresenta.
A Galeria do Largo não é apenas um espaço de exposições; ela se tornou um símbolo de liberdade e excelência artística na região. Cada obra exposta conta uma história e é um convite à reflexão sobre a identidade amazônica. Portanto, se você está em Manaus ou planeja visitar a cidade, não perca a chance de explorar as incríveis criações dos artistas do Amazonas na exposição Ilhática Amazônica.
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