O Centro Avançado de Prevenção ao Câncer do Colo do Útero do Amazonas (Cepcolu), foi destaque na imprensa nacional, com matéria veiculada no programa Profissão Repórter. Construído por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Delegado Péricles (PL), ele será inaugurado já nos próximos meses.
Com a entrega do espaço localizado ao lado da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas (FCecon), mulheres diagnosticadas com lesões pré-cancerosas poderão realizar o procedimento de conização (uma pequena, simples e rápida cirurgia para a retirada das lesões em forma de cone, assim evitando o câncer de colo uterino).
“A construção do Cepcolu é um dos frutos mais importantes do nosso mandato. Me emociona e orgulha ver que ele está ultrapassando as paredes do nosso Estado, sendo tema de debates acerca das estratégias do combate ao câncer do colo do útero”, comemorou Delegado Péricles, lembrando que a doença é a que mais mata mulheres no Amazonas.
De acordo com dados da Fcecon, cerca de 270 mulheres morrem todos os anos vítimas da doença, que é considerada 100% evitável.
Na linha de frente do combate ao câncer no Amazonas, o diretor-presidente da FCecon, Gerson Mourão, e a médica ginecologista Mônica Bandeira de Mello, destacaram o novo momento da causa.
“É histórico o que estamos vivendo, um divisor de águas para a vida de milhares de mulheres. Agradecemos ao deputado que nos ouviu e abriu seu coração ao nosso trabalho”, destacou Gerson Mourão.
Conhecida por ser uma das principais vozes médicas em favor da saúde da mulher, com destaque para o combate ao câncer de colo do útero, a ginecologista Mônica Bandeira, intitula a construção do Cepcolu como “virada de chave”, na luta pela erradicação da doença.
“Tenho repetido por onde passo. O que o deputado Delegado Péricles está fazendo pelas amazonenses, a história vai contar. Nós que trabalhamos diariamente dentro da FCecon, que ao longo de décadas testemunhamos a morte de centenas de mulheres, sabemos o quanto o Cepcolu representa e o quanto de vidas ele irá salvar”, frisou Mônica Bandeira.