Circuito Reggae Amazonas celebra Dia da Consciência Negra com shows e feirinha criativa em Manaus

Evento gratuito no Parque Rio Negro reuniu música, expositores e ações para valorizar a ancestralidade afro-amazônica.

O Circuito Reggae Amazonas realizou, na quinta-feira (20/11), a edição especial denominada Reggae Consciência no Parque Rio Negro, no bairro São Raimundo, zona oeste de Manaus. A 7° edição foi gratuita e combinou apresentações musicais, manifestações culturais e uma feirinha criativa com o objetivo de destacar a influência afro na identidade amazônica e fortalecer a economia criativa local.

Organização e objetivo

O evento teve apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado, além de Manauscult e Pirão Produções. Segundo a organização, o circuito reafirmou seu papel como movimento cultural do Norte e buscou celebrar a resistência por meio da música.

O responsável pela coordenação do circuito, Elso Correia, explicou a relação entre o reggae e a data: “O Circuito Reggae Amazonas tem tudo a ver com o Dia da Consciência Negra. Esta é a 7° edição para valorizar as bandas da terra e os expositores que sempre estão com a gente”, afirmou Elso. Ele também destacou novidades desta edição, como a retomada de duas bandas que estavam afastadas da cena e a realização do evento pela primeira vez no Parque Rio Negro.

Programação e artistas

O palco recebeu grupos e músicos que, segundo a curadoria, expressam a ancestralidade por meio do reggae. Entre as atrações estiveram Johnny Jack Mesclado, Linha Rasta, DJ Marcos Tubarão, Nossas Raízes, Dus’Brother, Neto Barroncas, LetiiXa, Carol Luna, Cileno e GrooVibe.

Integrante da Dus’Brother, Carlos Madeira comentou o alcance da data: “É um dia de reflexão sobre políticas de valorização da cultura afro, da educação e das oportunidades. E nada melhor do que comemorar com música, que carrega tanta influência da cultura afro.” Também participaram representantes do maracatu local; a regente do Maracatu Eco da Sapopema, Naicyele Ferreira, afirmou: “Esse movimento é resistência do povo negro e dos povos de terreiro. Ocupar esse espaço hoje é importante para mostrar que seguimos resistindo a qualquer tipo de preconceito.”

Feirinha e economia criativa

A feirinha criativa e os empreendedores tiveram papel de destaque no evento, ampliando o circuito de economia circular. Entre os expositores, Jéssica Mousse, da Mou Ateliê, disse: “A importância do circuito no dia 20 de novembro é trazer a luta e a conquista desse povo e conscientizar as pessoas. Temos várias bandas locais, a cultura do nosso Amazonas e a Feirinha Criativa com a minha loja, a Alquimia Ripe e a Tabacaria Banzeiro. Sempre estaremos juntos nesse evento todos os anos”.

A artesã Camila Sateré, das lojas Ayka Artes e Mowatcha, ressaltou o efeito nas vendas: “Faz a economia circular e ajuda muito a gente. Participar do Circuito Reggae está sendo maravilhoso”, destacou.

Além dos shows e da feira, o público participou de ações como a entrega de mudas de plantas, o sorteio das camisas oficiais do Circuito Reggae e visitação a estandes com artesanato, arte indígena, produtos naturais e literatura.

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