Cinco meses após o incêndio que atingiu a Feira Municipal do Santo Antônio, em dezembro de 2023, permissionários ainda aguardam a conclusão da reforma do espaço, prometida pela Prefeitura de Manaus para este mês de maio. O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Caio André (União Brasil), pediu, na Sessão Plenária desta terça-feira (07/05), celeridade nas obras, que são fundamentais para proporcionar melhores condições de trabalho aos feirantes.
“O que nós vimos até agora foram apenas as construções de tapumes que atrapalham as vendas dos permissionários, de boxes de madeira do lado de fora da feira, boxes esses construídos de forma precária. Os permissionários não querem esse tipo de box, eles querem o que foi prometido, é o que eles almejam desde 2022, quando aconteceu o primeiro sinistro, e já se passaram dois empréstimos e nada da reforma da feira”, disse Caio André.
A reforma foi prometida, pela primeira vez em 2022, quando fortes chuvas afetaram a estrutura da feira. Depois disso, em 4 de dezembro de 2023, uma nova reforma foi anunciada após o incêndio, com previsão de entrega para maio.
Em dezembro de 2023, os vereadores aprovaram a concessão do auxílio financeiro emergencial no valor de R$ 2 mil para os feirantes que foram afetados pelo incêndio. O benefício foi pago em seis parcelas, encerrando neste mês de maio.
O fogo destruiu 19 boxes, sendo 12 com perda total e 7 com danos parciais.
“Desde dezembro, que foi quando ocorreu este incêndio, nós vivemos de um lado para o outro, tentando ganhar nossa vida. Pois nos deram um auxílio que está acabando e nos deram a promessa de que em maio iriam entregar nossos boxes”, destacou a comerciante Tânia Marise, que teve seu salão, localizado na feira do Santo Antônio, tomado pelo fogo.
“Essas são promessas da gestão, e que não são cumpridas. E já se passaram três empréstimos, com o quarto a caminho, mais uma vez aprovado, e nada da reforma sair. Foi prometido que até o mês de maio a feira do Santo Antônio seria entregue e até hoje nem sequer iniciou a reforma. Não quero aqui, no dia 31 de maio, dizer que mais uma vez não foi cumprida uma promessa realizada pela gestão do Executivo Municipal”, enfatizou o presidente da CMM.