Amazonas Filarmônica promove uma experiência inovadora de ensaio sensorial destinada a alunos surdos no Teatro Amazonas. Essa iniciativa não só proporciona uma vivência única, mas também reafirma o compromisso da Secretaria de Cultura com a acessibilidade e inclusão. Durante o evento, os alunos tiveram a oportunidade de sentir o ritmo e as vibrações da música clássica, algo que se mostrou essencial para promover a inclusão cultural.
O Teatro Amazonas foi o cenário perfeito para essa experiência, no dia 13 de novembro, onde alunos surdos interagiram diretamente com os músicos da Amazonas Filarmônica. Ao invés de apenas ouvir a música, eles puderam sentir as vibrações produzidas pelos instrumentos através do chão e das paredes do teatro. A música aqui não é apenas uma sequência de notas, mas uma sensação que pode ser vivenciada fisicamente, o que é vital para a compreensão dos alunos surdos.
Esse projeto é um desdobramento do compromisso da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, que conta com o apoio do Governo do Estado do Amazonas para ampliar o acesso de pessoas com deficiência às práticas artísticas e culturais. A assessora de acessibilidade, Sheila Campos, destacou a importância de criar oportunidades de participação plena para todos, enfatizando que a música é para todos e deve ser acessível independentemente da condição física do indivíduo.
“Estamos mais uma vez preparando um espetáculo para a população com deficiência, mas também para toda a sociedade. Queremos mostrar que as pessoas com deficiência podem e devem estar inseridas em qualquer contexto”, declarou Sheila. Ela também mencionou que o maestro Marcelo de Jesus está elaborando uma apresentação especial com base nas interações do ensaio, ressaltando ainda mais o desejo de incluir a comunidade surda nas manifestações culturais.
Os alunos tiveram um contato direto com os músicos e com os instrumentos, experimentando diferentes maneiras de absorver as vibrações sonoras. Durante essa vivência, um aluno chamado Luiz Eduardo compartilhou sua experiência: “Foi uma experiência muito boa. Eu senti o ritmo da música, os compassos, a vibração no corpo e no cérebro. Tocar nos instrumentos e sentir o som também foi muito interessante”. Essa declaração mostra como a inclusão vai além do que simplesmente ouvir; é uma maneira de se conectar profundamente com a arte.
Outro participante, Ana Oliveira, também falou sobre sua experiência: “Foi maravilhoso assistir à orquestra e participar. Entendi como a música funciona para nós, surdos. A vibração, o chão tremendo, tudo isso faz parte do ritmo”. Essas declarações ressaltam a importância de integrar experiências culturais para todos os grupos, especialmente aqueles que muitas vezes são deixados de lado em eventos artísticos.
Esse ensaio sensorial é mais do que um simples evento; é um passo significativo para promover a acessibilidade cultural no estado do Amazonas. É um exemplo brilhante de como a arte pode ser um meio de inclusão, reforçando o papel vital que a música e a educação artística desempenham na sociedade. A experiência sensorial é parte de um compromisso mais amplo do Governo do Amazonas em expandir as oportunidades de interação entre a arte e o público surdo.
Concluindo, a Amazonas Filarmônica, através de iniciativas como essa, demonstra que a música pode ser um veículo poderoso para inclusão e sensibilização, transformando não apenas a vida dos participantes, mas também contribuindo para um futuro onde a arte é acessível a todas as pessoas, independentemente de sua condição.
Assuntos nesse artigo: #amazonasfilarmonica, #inclusao, #acessibilidade, #musica, #culturadigital, #teatroamazonas, #educacaoinclusiva, #musiainclusiva, #experienciasensorial, #vibracoes, #surdez, #culturaforall, #arteparatodos, #sensibilidadeartistica, #interacao, #GovernoAmazonas, #projetosocial, #artes, #educacaocultural, #musicaeeducacao
