Congresso Pan-Amazônico de Oncologia começa com grande expectativa. Neste evento multidisciplinar, a Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon) reúne 700 profissionais da saúde, todos dedicados à assistência aos pacientes. Além disso, são previstas 190 palestras com temas atuais voltados para a oncologia, que acontecem no Centro de Convenções Manaus Plaza Shopping até sexta-feira (14/11).
A diretora de Ensino e Pesquisa da FCecon e presidente do congresso, Kátia Luz Torres, expressou sua emoção ao abrir o evento. Ela ressaltou a importância do congresso e agradeceu a todos os voluntários, colaboradores e instituições que tornaram este momento possível. Este evento não é apenas um encontro, mas um espaço de troca de conhecimento entre 147 palestrantes, que incluem quatro convidados internacionais, exemplificando o alcance e a importância do Congresso Pan-Amazônico de Oncologia.
Foram submetidos 217 trabalhos científicos, demonstrando a dedicação da comunidade científica presente. O esforço colaborativo foi essencial para a formação da programação científica diversificada e de alta qualidade. Kátia destacou que o congresso pretende deixar um legado positivo para estudantes, pesquisadores e professores que participaram.
Este ano, o tema central do congresso é: “Tecnologia e Inteligência Artificial: criando sustentabilidade e equidade na Oncologia”. A presidente do evento enfatizou que a tecnologia vem transformando a atenção ao paciente com câncer, porém, é crucial garantir que essas novas ferramentas cheguem a todos. Portanto, o congresso tem como objetivo conectar ciência, humanidade e propósito.
O evento também conta com apoio fundamental de instituições como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que reconhecem a relevância do evento na promoção da ciência na Amazônia.
A diretora técnica da FCecon, Hilka Flávia Espírito Santo, ressaltou que o Congresso Pan-Amazônico é reconhecido como um marco na oncologia do estado. A diversidade das profissões de saúde presentes reflete-se na qualidade das discussões e no aprendizado mútuo. Segundo Espírito Santo, o conhecimento gerado durante o congresso pode levar a melhorias nos processos institucionais e fornecer caminhos para o avanço da oncologia na Amazônia.
Jovens pesquisadores também têm um papel importante, muitas vezes se tornando membros fixos da equipe da FCecon após a formação, contribuindo assim para o fortalecimento da ciência na região.
O diretor técnico-científico da Fapeam, Hedinaldo Narciso Lima, representando a diretora-presidente da instituição, Márcia Perales, acrescentou que o Congresso Pan-Amazônico contribui significativamente para a formação de recursos humanos qualificados na região amazônica. Essas iniciativas de formação vão desde o ensino médio até programas de mestrado e doutorado, demonstrando um contínuo apoio ao desenvolvimento científico.
As iniciativas educativas da Fapeam, incluindo o Ciência na Escola (PCE) e o Programa de Apoio à Iniciação Científica (Paic), são fundamentais para fomentar o interesse pela ciência nas próximas gerações. O trabalho realizado pela Fapeam ao longo do tempo ajuda a impulsionar carreiras científicas, promovendo o fortalecimento não só da ciência, mas também da tecnologia no Amazonas.
O Congresso Pan-Amazônico de Oncologia é, portanto, uma vitrine que não só apresenta inovações na área da saúde, mas também promove um futuro mais sustentável e igualitário na oncologia. Através do compartilhamento de conhecimento e experiências, o congresso se estabelece como um evento essencial para todos os envolvidos na luta contra o câncer na Amazônia.
