UEA na COP30: Inovação e Justiça Climática na Amazônia

UEA na COP30: Durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) demonstra seu papel vital em justiça climática e sustentabilidade. Este evento ocorre em Belém (PA) e a UEA está promovendo soluções inovadoras que refletem seu comprometimento com a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável na Amazônia.

As iniciativas apresentadas pela UEA durante a COP30 abrangem diversas áreas, como energias renováveis, monitoramento ambiental, bioeconomia e inovação tecnológica. Cada projeto é um testemunho da capacidade da universidade em gerar conhecimento aplicado à realidade amazônica, abordando questões críticas sobre a justiça climática.

No estande 63 da área Green Zone, resultado da parceria da UEA com a Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM), são apresentados projetos inovadores que colocam a UEA na vanguarda da pesquisa e da aplicação de tecnologias sustentáveis. O governador do Amazonas, Wilson Lima, tem participado ativamente, ressaltando as diversas iniciativas do estado focadas na preservação de recursos naturais.

Um projeto em destaque é o “Diesel Verde”, coordenado pela Professora Patrícia Melchionna. Esta iniciativa investiga novas fontes de oleaginosas da região amazônica, visando à produção de biocombustíveis avançados. Financiado por instituições como a Eneva e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), este projeto é uma demonstração do potencial das fontes renováveis na Amazônia e do compromisso da UEA com a sustentabilidade.

Além disso, três projetos focados na proteção ambiental, desenvolvidos pelo Laboratório de Sistemas Embarcados (LSE/UEA), marcam presença na COP30. O Curupira, por exemplo, é um sistema de vigilância ambiental que utiliza tecnologia de ponta para detectar desmatamento, fumaça e outras anomalias em áreas remotas. Essa inovação representa um avanço significativo no monitoramento ambiental e na luta contra crimes ecológicos.

Outra iniciativa é o projeto Yara, que monitora a qualidade da água do rio Amazonas, analisando dados fundamentais como pH e oxigênio dissolvido. Esta coleta de dados contribui para a gestão hídrica eficaz e a proteção dos recursos hídricos da região. O Uirapuru, por sua vez, utiliza inteligência artificial para promover a conservação da biodiversidade e a educação ambiental em comunidades locais, mostrando o impacto social e educativo dos projetos da UEA.

Durante a COP30, o Programa de Monitoramento da Água, Ar e Solos do Estado do Amazonas (ProQAS/AM) realiza expedições científicas, buscando avaliar a qualidade das águas amazônicas e seu estado de poluição. Essa ação envolve a análise de amostras em laboratórios especializados, o que é fundamental para a descoberta de alterações químicas que possam impactar a saúde pública e o meio ambiente. O barco-laboratório da UEA está posicionado na Marina Club, onde serão oferecidas visitas guiadas e palestras sobre as atividades e pesquisas da universidade.

No contexto de integração científica, o Parque Científico e Tecnológico Ambiental Sustentável da Tríplice Fronteira (PaCTAS) promove a colaboração entre Brasil, Peru e Colômbia, buscando soluções para os desafios ambientais na Amazônia. Essa iniciativa é um exemplo de como a UEA está conectando saberes tradicionais a inovações tecnológicas para fomentar o desenvolvimento sustentável.

Por fim, um projeto inovador coordenado pela professora Adriana Almeida Lima busca estabelecer um modelo comunitário de gestão ambiental através de créditos de carbono e justiça climática. Esta proposta visa capacitar comunidades ribeirinhas, transformando-as em protagonistas na conservação ambiental. O projeto também mobiliza tecnologias como QR Codes para garantir a rastreabilidade na repartição de benefícios ambientais, reafirmando a importância da transparência e da governança participativa.

A presença da UEA na COP30 evidencia o compromisso da universidade com a pesquisa científica e suas aplicações práticas, que visam abordar eficazmente os desafios climáticos enfrentados na Amazônia. Ao demonstrar seu papel ativo na promoção da justiça climática, a UEA não só amplia sua visibilidade, mas também fortalece parcerias institucionais e posições em políticas públicas que visam a proteção ambiental na região.

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