PF pede inclusão de foragidos de ação contra PCC na lista da Interpol

A Polícia Federal (PF) pediu que a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) inclua na chamada “Lista Vermelha” os dados pessoais de oito pessoas suspeitas de integrar esquema montado pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) para lavar dinheiro obtido com atividades ilícitas.

Alvos das operações Quasar e Tank, deflagradas na última quinta-feira (28), os oito investigados cujos nomes não foram oficialmente divulgados são considerados foragidos da Justiça brasileira. A inclusão de seus nomes e fotos no alerta vermelho (Red Notice) da Interpol equivale a um pedido para que outros países ajudem o Brasil a localizá-los e prendê-los.

Há, atualmente, ao menos 85 avisos vermelhos públicos emitidos a pedido das autoridades brasileiras – e outros tantos perfis que, conforme a própria PF explicou, não podem ser consultados pela população em geral, estando acessíveis apenas para as autoridades policiais e judiciais dos países-membros da Interpol.

“Quem faz a gestão da listagem é a Interpol”, informou a PF à Agência Brasil, nesta segunda-feira (1). “É sabido que nem todos os nomes incluídos na difusão [vermelha] estão acessíveis para consulta ampla, aberta”, acrescentou a instituição.

Os oito foragidos escaparam ao cumprimento de 14 mandados judiciais de prisão emitidos por ocasião da realização das operações Quasar e Tank, da PF, que aconteceram simultaneamente com a Operação Carbono Oculto, do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP).

As três operações contaram com a participação da Receita Federal e foram deflagradas para aprofundar as investigações sobre um suposto esquema de lavagem de dinheiro criminoso por meio do setor de combustíveis. Além de mais de 400 mandados judiciais – incluindo os 14 de prisão preventiva, dos quais apenas seis foram cumpridos, e outros de busca e apreensão -, as medidas judiciais levaram ao bloqueio e sequestro de mais de R$ 3,2 bilhões em bens e valores.

Segundo os investigadores, há indícios de que o esquema movimentou, de forma ilícita, cerca de R$ 140 bilhões. Parte desta quantia teria sido ocultada por meio de um “esquema sofisticado que usava fundos de investimento para ocultar patrimônio de origem ilícita”. A outra parte, com o recurso de centenas de empresas, incluindo postos de combustíveis, distribuidoras, holdings, empresas de cobrança e instituições de pagamento autorizadas pelo Banco Central.

Segundo a PF, as operações da semana passada visam desestruturar financeiramente as organizações criminosas, recuperar valores desviados e reforçar o compromisso da instituição no combate à lavagem de dinheiro e à infiltração do crime organizado no mercado financeiro.

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