Minc repudia ação policial no Teatro de Contêiner em SP

Em uma nota oficial publicada na noite desta terça-feira (19), o Ministério da Cultura (MinC) e a Fundação Nacional de Artes (Funarte) manifestaram “veemente repúdio” à ação da Guarda Civil Metropolitana (GCM) que desocupou à força um prédio anexo ao Teatro de Contêiner Mungunzá, no centro da capital paulista. O episódio, que envolveu o uso de gás de pimenta contra artistas, amplia o conflito sobre a posse do terreno, localizado na região da Luz, próxima à conhecida Cracolândia.

De acordo com a nota das instituições federais, a ação policial foi direcionada contra membros do teatro e da organização não governamental Tem Sentimento. O local invadido era utilizado para guardar equipamentos e pertences do grupo, que ocupa o terreno principal – de propriedade da prefeitura – desde 2016.

De um lado, o pleito artístico; do outro, um projeto urbanístico. O grupo teatral busca a regularização do espaço junto à Secretaria Municipal de Cultura, enquanto a Prefeitura de São Paulo informou, também via nota, que a área está inserida em um “amplo projeto de revitalização”, que prevê a construção de habitações e áreas de lazer. A administração municipal havia estabelecido a quinta-feira (21) como prazo final para a desocupação total.

Ação Antecipada e Justificativas

A GCM, no entanto, agiu antes do prazo oficial. Em comunicado, a corporação afirmou que a operação na Rua dos Protestantes foi necessária para desocupar um imóvel interditado e marcado para demolição. A Guarda alegou que o prédio anexo “foi invadido por um grupo de pessoas que utilizava um acesso clandestino feito a partir do terreno do teatro” e que a intervenção ocorreu “diante da invasão e da negativa para desocupação”.

Impasses e Mediação Federal

O Teatro de Contêiner havia solicitado uma prorrogação do prazo à prefeitura, pleito que não foi atendido. A administração municipal afirma que já dialogou com o grupo por um ano e ofereceu duas alternativas de espaço, recusadas pela companhia sob a alegação de que são inadequadas para a atividade teatral.

O Ministério da Cultura também entrou no debate, tentando mediar a situação. Conforme detalhado em sua nota, a ministra Margareth Menezes e a presidente da Funarte, Maria Marighella, enviaram um ofício ao prefeito Ricardo Nunes (MDB) solicitando a extensão do prazo de despejo. O objetivo seria permitir a continuidade das tratativas com a Superintendência do Patrimônio da União para encontrar um novo terreno para o grupo. Até o momento, o ministério aguarda um retorno da prefeitura.

O impasse permanece, colocando em lados opostos a política cultural e os planos de revitalização urbana da maior cidade do país. Enquanto a prefeitura defende seu projeto de reurbanização, artistas e o governo federal clamam por mais tempo para uma solução que preserve a iniciativa cultural.

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