Oposição desocupa Senado sem acordo para impeachment de Moraes

Após quase 48 horas de protestos, a oposição no Senado desocupou a mesa diretora na manhã desta quinta-feira (7) sem obter do presidente Davi Alcolumbre (União-AP) o compromisso de pautar o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF. O protesto foi iniciado após decisão judicial que determinou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O líder da oposição, Rogério Marinho (PL-RN), afirmou que a mobilização pelo afastamento de Moraes continuará, considerando como vitória o aumento de apoios à causa. “Quando a maioria do Senado se posicionar, isso certamente influenciará a decisão do presidente Alcolumbre”, declarou Marinho. Cabe exclusivamente ao presidente do Senado a prerrogativa de pautar processos de impeachment contra ministros do STF.

Questionado pela imprensa, Alcolumbre limitou-se a dizer “vamos trabalhar” ao chegar ao plenário, mantendo sua resistência em se comprometer com a pauta. Paralelamente, a oposição obteve do presidente do Senado o compromisso de recorrer ao STF contra as medidas cautelares impostas ao senador Marcos do Val (Podemos-ES), que está usando tornozeleira eletrônica após descumprir decisão judicial ao viajar aos EUA. Do Val é investigado por supostamente intimidar delegados da PF nas investigações contra Bolsonaro.

O líder do governo, Jacques Wagner (PT-BA), revelou que Alcolumbre afirmou em reunião na quarta-feira (6) que não cedería a pressões. “Ele deixou claro que não negociaria sob chantagem. As pessoas parecem ter esquecido rapidamente os eventos de 8 de janeiro”, disse Wagner, referindo-se aos ataques às sedes dos Três Poderes. O petista classificou como “o mais grave atentado à democracia brasileira” as ações contra o resultado eleitoral de 2022.

Com o fim da ocupação, Alcolumbre conduziu pessoalmente a sessão plenária, que aprovou projeto isentando de IR trabalhadores que ganham até dois salários mínimos. Na Câmara, a oposição também encerrou na noite de quarta-feira a ocupação que durou mais de 30 horas, sem conseguir que o presidente Arthur Lira pautasse projeto de anistia aos condenados por atos golpistas pós-eleição.

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